
INFINITA INEXISTÊNCIA
Fávido, ele flutua
Invade os clarões da consciência
Percebe a infinita inexistência
Do eu, do ela, do nós
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De todos os inexistentes nós que nos prendiam
Laços fortes, surreais, atados!
Colados, nós éramos unidos
Cortados somos separados...
Cansado, as pernas tremem
Distância que não tem fim
Saudade é euforia louca
Vontade de se dividir
Repartir-se entre cantos e colos
Desesperos soturnos de cloro
Sujo, a água de mim, transparente
Limpa-me os pós, as sujeiras da gente
Polak
2 comentários:
gostei do que li... gostei do que vi... Parabéns!
Eu estou préstes a entender.
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