
Retrato do homem em caos interno
Na beirada de mim mesmo
Precipícios tão medonhos
Paraísos absurdos
Peito turvo escuta o grito...
Silenciam-se os gemidos
Caos acróstico do ser
Parecer ser foragido
Dentro do seu próprio ser
Não se conhecer na carne
Se desesperar em alma
Cuspir sangue, pedir calma
Violências naturais
Mãos cansadas, pés em calos
Olhos rasos, cheios de água
Coração em mil pedaços
Despedaça o bom de mim
Céu, paisagem sem sentido
Olho e vejo e nada vejo
Só lampejos de saudades
Rostos lindos que se foram
Polak
Um comentário:
rostos que se foram
nem tão lindos
mas tão belos!
Postar um comentário