no faro fino
o fino vão
que separa
que une
as mãos
e as línguas
a alma
grita
a lua que míngua
o corpo
seca
o sol que arde
a mão que une
desune
desapropria
a própria alma
silencia
a lua enche
nos olhos úmidos
águas cheias de dor
que caem não sei de onde...
Polak
Nenhum comentário:
Postar um comentário