
Sinto-me Ilha de dor
Cercado de dissabor
Inerte aos sabores da vida
Sinto-me suja flor
Despedaçando em rancor
Os odores falsos da vida
Sinto-me poço fundo, sem fundo
Imundo e seco
Cimento cinza sedento de vida
Sinto-me caminho falso
Labirinto escondido
Confuso, os caminhos da vida
Sinto-me pó, poeirinha
No canto morno da gaveta emperrada
Sozinha, calada nas madrugadas da vida
Polak
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